Da Boca para Fora - Sidney Fernandes

João Silveira, modesto mestre de obras, 
Ao passar em frente à lanchonete do “Seu Ernesto”, 
para comprar dois sanduíches e uma garrafa de refrigerante. A esposa Maria
Em casa, ele notou 
Ernesto havia colocado
um envelope com todo o dinheiro do dia arrecadado 
sem qualquer vacilo,
lhe devolveram todo o dinheiro
— Graças a Deus, Joãozinho, que foi para você que entreguei todo o meu dinheiro. 
No domingo, no culto evangélico, João e Maria foram chamados pelo pastor Messias
, logo após o seu sermão, para serem homenageados, publicamente, 
— Nunca estamos sós. Tudo o que fazemos escondidinho, não é escondidinho. 
E se o nosso pai, nossa avó, ou outros entes queridos, que já partiram para o outro lado da vida, vissem o que estamos fazendo de errado, o que achariam? 
João e Maria, evangélicos, não cogitaram da presença de testemunhas invisíveis. Não foi preciso! A vigilância de suas consciências foi muito mais efetiva. Aliás, não é exatamente isso o que se deve esperar de autênticos cristãos?