Deixa lá a tua oferta, diante o Altar, e primeiro vai conciliar-te com teu irmão. -Sidney Fernandes 

Deixa lá a tua oferta, diante o Altar, e primeiro vai conciliar-te com teu irmão.

-Sidney Fernandes 

“Deixa lá a tua oferta, diante do altar, e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão”. Mateus 5:24.
O alerta de Jesus e dos mentores espirituais a respeito das nossas invigilâncias emocionais escancara-se ao observarmos seus reflexos. Basta
acompanhar a trajetória dos que se sentem injustiçados pela vida. Quanto mais são eles inadaptados e revoltados e mais agridem, piores os efeitos. Colhem o que semeiam, diz a lei que rege os destinos.
Ninguém, todavia, pode se arvorar em catedrático, em se tratando de assunto afetivo.
Geralmente, nem de leve sabemos o que o outro sente ou pensa. Por isso, antes de crucificarmos os doentes do espírito, é preciso olhar para o espelho.
Quais as circunstâncias que o levaram ao deslize? O que faria eu em idênticas circunstâncias? O que é normal e o que é anormal, em assuntos do coração?
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Mesmo sem poder ainda atirar a primeira pedra, é preciso entender o que nos leva à dor.
Pensamentos negativos, carregados de maldade ou ódio, bem como estresse, agitação e futilidade, embotam ou anulam energias.
Por outro lado, felicidade, alegria, inspiração, gratidão e oração podem ativar defesas naturais que reduzem ou até eliminam doenças.
Conclui-se que o mecanismo que aciona genes benéficos ou maléficos está diretamente ligado aos nossos sentimentos e emoções. Isto é, nosso estado de saúde ou doença depende exclusivamente das nossas escolhas.
Mas, quem manda no coração? Por enquanto ninguém, nem o nosso cérebro.
Daí a grande dificuldade de o homem ligarse às energias divinas, que o abastecem.
E Jesus conhecia à larga a propriedade desse mecanismo. Além de recomendar que superássemos as dissensões com nossos irmãos, condição indispensável à absorção das energias divinas, dispensava os favorecidos pela cura dizendo A tua fé te curou. Vai e não peques mais.
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A chave do equilíbrio e do bem-estar está em nossas mãos. A ligação com o Divino está ao nosso alcance.
Se quisermos começar a ensaiar o uso desse código regulador que alterna autocura com autodoença, depressão com felicidade é preciso aprender a dominar os nossos sentimentos.
Quer ter saúde? Quer sintonia fácil com os planos superiores? Quer mudar os seus hábitos?
Use a chave! Com ela poderemos abrir ou fechar nossos organismos físicos e espirituais quando quisermos, atraindo espíritos protetores, predispondo-nos à identificação com as energias da vida.
Isso só vai acontecer, porém, quando  aprendermos a redirecionar os nossos sentimentos e a domar as nossas más inclinações. A fé de superfície não é suficiente. A transformação moral é fundamental!