Freud e Richard Simonetti -Sidney Fernandes –

FREUD E RICHARD SIMONETTI
Sidney Fernandes –


As nossas possibilidades de hoje nos vinculam às sombras de ontem, exigindo-nos trabalho infatigável no bem, para a construção do amanhã, sobre as bases redentoras do Cristo.
Emmanuel
Lá fora, a ventania ululante carregava uma substância escura, parecida com lama, em violento redemoinho, como se fosse uma cachoeira de trevas. Pela janela, André Luiz distinguiu rostos humanos horrorizados, gemendo e amaldiçoando.
Agarravam-se uns aos outros, num triste quadro de perigo e sobrevivência.
— Por que não descerrar as portas aos que gritam lá fora?
Não é este um posto de salvação? — perguntou André Luiz ao instrutor Druso, nas primeiras linhas do seu livro Ação e Reação, interrompendo os ensinamentos que recebia, ao lado de outros companheiros.
— A salvação só é realmente importante para aqueles que desejam salvar-se — respondeu Druso. As criaturas que se mantêm assim desabrigadas, depois do túmulo, são aquelas que não se acomodam com o refúgio moral de qualquer princípio nobre.
— Nestas regiões inferiores — continuou Druso — não transitam as almas simples, em qualquer aflição purgativa, situadas que se encontram nos erros naturais das experiências primárias. Nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio
Deus.
Ainda na mesma obra de André Luiz, lembra Emmanuel, em seu prefácio alguns julgamentos de civilizações antigas. Como a do Egito, que determinava que os mortos deveriam ascender ao esplendor solar ou voltar para a própria Terra, em corpo deformados; a dos hindus, cujos destinos eram o paraíso ou os precipícios; ou as crenças mais ou menos semelhantes dos hebreus, gregos, gauleses e romanos, convictos de que a elevação celeste era reservada aos espíritos bons, assim como os maus tinham como destino as regiões de suplício fora do mundo ou no
próprio mundo.
De uma forma geral, as várias correntes de pensamento se harmonizam quando se referem ao bem, como expansão da luz e ao mal como condensação da sombra. No entanto, todas pecam quando direcionam as almas dos mortos para destinos irrecuperáveis, decretando a eternidade de seus suplícios.
— Conservam-se interminavelmente em desajuste? — perguntou um dos companheiros de André Luiz para Druso.
— Isso não. Semelhante face de inconsciência e desvario passa também como a tempestade, embora a crise, por vezes, persevere por muitos anos. Batida pelo temporal das provações que lhe impõem a dor de fora para dentro, refunde-se a alma, pouco a pouco, tranquilizando-se para abraçar, por fim, as responsabilidades que criou para si mesma — concluiu Druso.
***
Por mais que o homem venha a pesquisar, não encontrará, em toda a literatura mundial, conceitos tão precisos a respeito da justiça divina, como os que o Espiritismo nos apresenta pelo raciocínio lógico e o bom senso dos ensinamentos de Allan Kardec, brilhantemente complementados por Emmanuel e André Luiz.
Na busca incessante de seu destino, além desta vida, ainda que por vias não exatamente retas, o homem começou a relacionar o seu passado, com suas atuais agruras, assim como passou a repensar o seu presente, visando uma vida futura melhor.
NOVOS RUMOS DA CIÊNCIA
Impulsionado por conceitos de civilizações milenares e filosofias contemporâneas, inclusive o Espiritismo, pesquisadores começaram a estabelecer relações de correspondência entre a conduta humana e a sua felicidade.
Afirmava Simonetti que a medicina do futuro será essencialmente profilática, com a identificação prévia das suas causas no comportamento do paciente. O que faz, o que pensa, o que sente, o que come, como se exercita, como dorme, como trabalha, como é o seu relacionamento com as pessoas e os sentimentos que cultiva.
Exemplo dessa realidade encontramos em recente entrevista realizada com o cardiologista Roberto Esporcatte, professoradjunto de cardiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que defende a importância da espiritualidade nos consultórios.
Esse tema passou a catalisar as atenções da ciência médica, após a publicação das conclusões do congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizado na cidade de Fortaleza – Ceará.
— A espiritualidade — afirma Esporcatte — pode ser entendida com a busca pessoal de um propósito para a vida, de uma transcendência que envolve também as relações com a família, com a sociedade e a natureza.
Ele ainda afirma que a anamnese — histórico dos sintomas narrados ao médico — deveria levar em conta os valores espirituais de cada paciente, para ajudar a identificar com precisão as causas de uma doença e, somente depois, partir o profissional para o tratamento indicado.
— Inúmeros estudos vêm demonstrando — afirma o Dr. Roberto — que indivíduos com maior religiosidade ou espiritualidade apresentam menor incidência de muitas doenças.
Além disso, esse grupo consome menos álcool e tabaco e tem menos sintomas depressivos.
— Compaixão e cuidado devem caminhar juntos — finaliza do doutor Roberto Esporcatte.
***
Embora o medo e a dor ainda sejam os únicos elementos de contenção considerados por uma grande faixa da população terrena, a receita para o nosso crescimento está dentro de nós e precisa ser cultivada a fim de sofrermos menos. Ela abrange a importância que damos à vida, ao nosso comportamento perante à família, à sociedade, à natureza e ao semelhante.
À medida que nos conscientizarmos de que estamos vivos para evoluir, e de que o nosso sofrimento ou a nossa paz dependem do nosso comportamento, poderemos vislumbrar um fim para nossas situações penosas.
É bem verdade que uma grande parte de nossas dificuldades não têm origem em passado muito remoto. Muitas delas se devem
a passados pecaminosos de trezentos anos. Outras, no entanto, referem-se ao passado da semana passada. Os atos cometidos na
presente existência como — de fora para dentro — excesso alimentar e medicamentoso, os vícios, como — de dentro para fora — ódio, ressentimento, mentira, desonestidade, orgulho, egoísmo e vaidade, minam nossas resistências a ponto de adoecermos ou vivermos menos tempo. Não seria o caso de nos questionarmos diariamente a respeito de como se encontra a nossa espiritualidade?
E SE FREUD FOSSE REENCARNACIONISTA?
Com sua extraordinária capacidade intelectiva e vastas culturas geral e doutrinária espírita, Richard Simonetti fez a conexão entre o raciocínio lógico e o bom senso dos ensinamentos de Allan Kardec sobre a justiça divina — brilhantemente interpretados por Emmanuel e André Luiz — e os sábios da Terra.
Assim se expressou a respeito do médico neurologista e psiquiatra Sigmund Schlomo Freud, criador da psicanálise:
— Freud estava no caminho certo quando concebeu que nossos males guardam relação com experiências traumáticas do passado. Infelizmente, por não aceitar a reencarnação, resvalou para a fantasia em suas conclusões.
Muitos desses males estariam no inconsciente e seu acesso dependeria da interpretação dos sonhos, para que ocorresse a catarse — uma espécie de limpeza através da conscientização dos traumas reprimidos.
Teria faltado a Freud — afirmou Simonetti em Viver em Plenitude — o conhecimento da reencarnação para dar consistência às suas teorias, porquanto no inconsciente estão depositados acontecimentos e experiências não somente desta vida, mas como também, de vidas anteriores. E, geralmente, o que mais nos oprime é exatamente é a pressão daquele passado remoto.
Exemplificou: Um paciente tem horror a gravatas ou qualquer outra coisa que venha tocar em seu pescoço. Submetido à regressão de memória acusará, facilmente, incidente do pretérito que envolva, por exemplo, um enforcamento. Caso o terapeuta restrinja o retorno a um passado recente, não atingirá o foco do trauma, ocorrido em vida passada.
Por outro lado, se Freud, contemporâneo de Allan Kardec (1856/1939) tivesse tido a mente aberta para aceitar a reencarnação, como aconteceu com outro psiquiatra, Brian Weiss, suas teorias, principalmente a que atribui a traumas do passado a causa de muitas doenças, teriam tido outro alcance. Brian nunca havia se interessado pelo tema das múltiplas existências. Em 1980 deu comando inespecífico à sua paciente
Catherine, através de indução por hipnose:
— Volte ao momento em que seus sintomas surgiram pela primeira vez.
Surpreendeu-se quando ela começou a descrever sua vida há quase quatro mil anos. Pesquisou em arquivos públicos os elementos dessa vida passada e confirmou todos os elementos dessa vida passada. O médico percebeu que as lembranças das fobias das épocas revividas resultavam em cura de seus pacientes.
Tornou-se reencarnacionista e hoje conduz seus estudos considerando a existência do ser antes e além desta vida.
TEXTOS DE RICHARD SIMONETTI SOBRE FREUD 
Em “Para Viver a Grande Mensagem”, Simonetti alerta que somente dando o grande passo do reconhecimento da
personalidade imortal é que a ciência oficial poderá libertar a criatura humana de seus males.
Os esforços da Medicina no terreno psíquico são respeitáveis e dignos, mas jamais ultrapassarão estreitos limites, enquanto os resultados dependerem, quase exclusivamente, da capacidade dos discípulos de Freud em provocar reações favoráveis nos doentes mentais, utilizando por principal agente de cura a revelação de que seus males tiveram origem em frustrações da libido, recalques infantis, acidentes psicológicos e outras sutilezas acadêmicas,
ensaiando conclusões que raramente correspondem à realidade.
Há um grande passo a ser dado, que é o reconhecimento da personalidade imortal, o Espírito, em jornada de progresso por múltiplas vivências na Terra, guardando no íntimo imperfeições e mazelas que geram perturbações e desajustes, muitas vezes sob indução de ideias infelizes sugeridas pelos homens, com o uso da palavra articulada, ou pelos Espíritos, com o pensamento.
Somente as bênçãos da educação espiritual, incentivando o auto aprimoramento e a perseverança no Bem, libertarão em definitivo a criatura humana de tais males. Nesse terreno, o Espiritismo é o grande pioneiro.
No livro “A Voz do Monte”, Simonetti lembra que o porão da individualidade, o inconsciente, é muito mais vasto do que imaginam os psicoterapeutas, pois guarda todo um universo de vivências anteriores. Adverte, contudo, que talvez seja muito mais importante do que identificar os desvios do passado será definir os rumos do presente, na procura de um caminho seguro, capaz de nos conduzir à estabilidade íntima para que possamos desfrutar dos patrimônios da vida.
Desde que Freud desbravou o inconsciente, herdeiros de suas teorias, situados em variadas escolas psicológicas, tentam decifrar os enigmas da personalidade humana. Poucos o fazem acertadamente. O próprio Freud, não obstante seu pioneirismo ou, talvez, por causa dele mesmo, andou tropeçando em idiossincrasias e excentricidades.
As ciências psicológicas prendem-se, assim, a estreitos limites.
Não constataram, sequer, que o porão da individualidade, o inconsciente, é muito mais vasto do que imaginam, guardando não apenas o exíguo depósito de experiências da vida presente, mas todo um universo de vivências anteriores, que se perdem na noite dos séculos, iceberg gigantesco que deixa entrever ínfima parcela de seus segredos.
Os decantados traumas, que marcam, indelevelmente, o indivíduo, inibindo-o e infelicitando-o, atribuídos a acontecimentos chocantes ou à carência de afetividade nos primeiros anos de vida, guardam importância, intensidade e extensão compatíveis, acima de tudo, com sua bagagem cármica.
Talvez os discípulos de Freud consigam resultados melhores quando descobrirem a Reencarnação. Assenhoreando-se das técnicas de regressão de memória, sob indução hipnótica, poderão ter um quadro mais amplo, relacionado com os desajustes do paciente.
Muito mais importante do que identificar os desvios do passado seria definir os rumos do presente, na procura de um caminho seguro, capaz de nos conduzir à sonhada estabilidade íntima, capacitando-nos a desfrutar, plenamente, dos patrimônios da Vida.
Na obra “Bem Aventurados os Aflitos”, Richard Simonetti relembra que é indispensável, para que psicanálise possa curar definitivamente seus pacientes, que aceite a preexistência da alma, a vida espiritual e a reencarnação.
Freud montou a Psicanálise em cima de teorias desse tipo, formando o universo dos psicanalistas, que atuam como autênticos detetives do inconsciente humano, procurando descobrir o que aconteceu no passado, a partir da gestação, a justificar os males do presente.
Infelizmente, por não aceitar a preexistência da alma, a vida espiritual e a reencarnação, a psicanálise virou um jogo de adivinhação, caindo na fantasia quanto à explicação dos porquês de uma depressão, de uma neurose, de nostálgica tristeza… São escafandristas tentando resolver os problemas de outros escafandristas no fundo do mar, sem saber por que ali estão, sem noção do mundo maravilhoso que há na superfície.
No livro “Rindo e Refletindo com a História”, Richard volta a relembrar que faltou a Freud o fundamental para o tratamento do psiquismo humano: o conhecimento da reencarnação.
Uma casa de três pavimentos: porão, térreo e andar superior.
Pelo térreo transita gente que vem do primeiro andar ou para lá se dirige. No porão permanecem pessoas presas, incomunicáveis, sem contato com os outros pavimentos.
Essa imagem simples sintetiza as teorias de Sigmund Freud (1856-1939), célebre médico austríaco, criador da Psicanálise. No térreo está a consciência. No primeiro andar, o subconsciente, onde estão registradas informações de fácil acesso.No porão, o inconsciente, onde incontáveis informações permanecem aprisionadas e incomunicáveis. É necessária uma metodologia especial para ter acesso a elas.
Segundo Freud, nessa caixa preta, o inconsciente, estão gravadas, indelevelmente, nossas experiências pretéritas, desde a mais tenra infância.
Obviamente, a Psicanálise é bem mais do que essa simplificação, mas, em linhas gerais a caixa preta é a base de todo o edifício freudiano. No propósito de encontrar um acesso para o inconsciente, ele desenvolveu experiências como a hipnose, a associação de idéias, os sonhos…
O médico, à maneira de perspicaz detetive, procura descobrir, em acontecimentos do passado, as origens dos males do paciente, o que seria a chave mágica da cura. Descoberta a causa, o mal tenderia a desaparecer.
À luz da Doutrina Espírita, podemos dizer que o edifício de três pavimentos de Freud está correto.
Não obstante, faltou-lhe o fundamental: o conhecimento da reencarnação, com dois princípios básicos que devem estar presentes no tratamento do psiquismo humano:
Grande parte de nossos males tem origem em acontecimentos de vidas anteriores.
Nossos problemas resultam de nossa maneira de ser, de nossa personalidade, moldada a partir de experiências do pretérito.
Com a TVP, Terapia das Vivências Passadas, adotada por um número crescente de profissionais de saúde, veem ampliadas as possibilidades de beneficiar seus pacientes, ajudando-os a abrir a caixa preta.
E acabam desvendando algo de seus traumas e condicionamentos do pretérito, oferecendo-lhes subsídios do passado para que possam superar os males do presente.
Na obra “Quem Tem Medo da Obsessão?”, Richard Simonetti traz uma novidade. A obsessão simples pode ser curada pela psicanálise
Reclinado em confortável poltrona, o paciente fala longamente de sua vida pregressa, particularmente da infância e da adolescência.
Temos aqui uma imagem clássica da psicanálise, segundo a teoria proposta por Sigmund Freud, seu genial criador.
Curiosamente, a vítima da obsessão simples pode encontrar a cura de seus padecimentos submetendo-se à terapia freudiana.
Uma negação dos princípios espíritas?
Ocorre exatamente o contrário.
O sucesso da psicanálise apenas confirma o Espiritismo.
A explicação é simples:
Iniciada a análise, estabelece-se uma disputa entre o médico e o obsessor.
O médico, usando a palavra articulada, procura induzir o paciente a reagir aos seus temores e angústias, conquistando a estabilidade emocional.
O obsessor, pelos condutos do pensamento, trata de sugestioná-lo para que permaneça no desequilíbrio.
Se o psicanalista possuir um poder de persuasão mais avantajado provavelmente prevalecerá sua iniciativa, favorecendo a recuperação do paciente.
Conheci um especialista que, embora não fosse espírita, tinha plena consciência da precariedade da psicanálise diante da obsessão simples.
Sentindo-a presente, recomendava ao paciente associasse as sessões de análise às reuniões espíritas. E dizia:
− Tome passes, meu filho. Ajuda no tratamento.
Raro exemplar de um douto que reconhecia suas limitações.
Finalmente, em “Amor de Provação”, Simonetti volta a falar da reencarnação, chave mágica para decifrar os enigmas do comportamento humano.
Atração e rejeição no relacionamento entre cônjuges, pais e filhos, irmãos e irmãs, guardam quase sempre suas origens em
ligações do passado.
Freud montou a teoria psicanalítica sobre complexos, que ele definiu como os impulsos íntimos irrefreáveis, estabelecendo tendências e comportamentos que poderiam situar-se chocantes, como o complexo de Édipo, a ligação mais intensa do filho com a mãe, e o de Electra, envolvendo pai e filha.
Não são impulsos incestuosos, inspirados em sensualidade.
Exprimem-se nos domínios da afetividade. Faltou a Freud a chave da reencarnação para explicar essas situações e muitas outras, no
universo das relações humanas.
A reencarnação é a chave mágica que nos permite decifrar os enigmas do comportamento humano. É notável a contribuição desse conhecimento para resolver situações conflitivas, particularmente no relacionamento familiar.
***
CONSCIÊNCIA REENCARNATÓRIA
Richard Simonetti
Para nós, espíritas, o avanço das pesquisas sobre a reencarnação constitui motivo de satisfação. Gratificante ver nossa crença disseminada, nossos princípios evidenciados, influenciando os profissionais de saúde, a caminho de uma medicina psicossomática, interessada em desvendar os mistérios do Espírito imortal para resolver os problemas do homem perecível.
Consideremos, entretanto:
Não basta constatar uma realidade.
Imperioso que repercuta em nossa vida.
Não basta admitir ideias.
É preciso cultivar ideais.
A reencarnação não é apenas um princípio lógico e racional, que explica as diferenças humanas.
Fundamental ver nela um precioso estímulo, ajudando-nos a superar nossas próprias limitações.
Para tanto, é preciso formar uma consciência reencarnatória, a convicção de que estamos em trânsito pela Terra, numa viagem que se iniciou há milênios antes do berço, e se estenderá rumo ao infinito, além-túmulo.
Não podemos nos limitar aos interesses materiais, à satisfação de nossos desejos em relação ao imediatismo terrestre, visando sucesso, conforto, riqueza, prazer…
Acima de tudo, cogitemos da edificação de nossas almas, o empenho em superar imperfeições, valorizando o ensejo de aprendizado da jornada humana.
Nota: Os textos de Richard Simonetti foram adaptados às dimensões desta publicação.