NÃO PEQUES MAIS!
-Sidney Fernandes
Não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior (João, 5:14).
Com essas palavras Jesus dispensava os favorecidos por suas curas. Queria dizer, naturalmente, que o seu poder magnético, aliado ao mérito e à confiança, dava ao doente uma espécie de moratória em seus sofrimentos.
Era como se dissesse:
— Irmão, dei-lhe uma chance para que suas dores fossem amenizadas. Não me decepcione, procure não pecar novamente ou as dores poderão voltar.
Como assim? Quer dizer que, ao curar, Jesus não zerava os pecados e dessa forma livrava definitivamente o doente das consequências de seus atos insanos? Negativo!
Se fosse dessa forma Jesus estaria contradizendo-se diante de sua forte expressão, anotada por Lucas (12:59):
— Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o derradeiro ceitil.
Por outro lado, não há como deixar de se entender a clara intenção de Jesus de estabelecer uma relação causal entre nossos atos comprometedores — no texto bíblico chamados de pecados — e as doenças e deficiências — chamadas por Jesus de alguma coisa pior — caso o favorecido por sua graça voltasse a errar.
Mens sana in corpore sano
— Deve-se pedir em oração que a mente seja sã, num corpo são. Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
Sem mencionarmos o autor desta frase, poderia o caro leitor incorrer no erro de pensar que se trata de texto espírita, tamanha a proximidade de conceitos com a nossa Doutrina. A citação é atribuída a Juvenal, em sua Sátira X, datada entre os séculos I e II, da era cristã: mens sana in corpore sano.
Provavelmente o poeta romano referia-se às emanações cerebrais, em forma de pensamentos, que poderiam comprometer a saúde do nosso corpo. Ou talvez, numa interpretação mais ampla, estimular a prática física e o respeito para com o corpo humano, como forma de estimular a preservação de uma mente sadia.
A Doutrina Espírita abarca ambas interpretações e vai mais longe. Não somente o cérebro físico deve manter-se na pureza ética e moral, como, principalmente, o agente da vontade e dos pensamentos, isto é, o espírito, deve se manter isento de impurezas.
Nessa linha de pensamentos, podemos atribuir nossas dores, carências e limitações físicas, ao desrespeito para com as suas reais origens, ao descaso para com a manutenção da virtude e, finalmente, à falta de esforço para eliminarmos as causas espirituais que se acumulam, como nódoas, em nosso corpo espiritual, chamado por Allan Kardec de perispírito.
O círculo branco
No meu livro Ser feliz é uma arte (1) cito a metáfora do círculo branco, utilizada pela catequizadora Dona Rosinha, aos meus seis anos de idade, ao ministrar as minhas primeiras noções da vida além da morte e da justiça divina. Ela era voluntária da Igreja que frequentava e comparecia às escolas públicas para ensinar princípios de religião. Ensinou, inicialmente, que ao nascermos somos dotados de uma espécie de círculo branco, que seria a nossa alma.
Atentos, eu e meus colegas de classe nem piscávamos o olho diante daquelas novidades. Dona Rosinha, porém, foi mais além, explicando que cada pecado cometido poderia macular irremediavelmente aquele círculo branco. E se assim morrêssemos, iríamos diretos para o inferno eterno.
Mais tarde, já crescido, minha mãe contou-me que passei uma semana com certo desconforto intestinal, com medo de ir para o inferno, tamanhos eram os pecados que eu imaginava ter cometido durante os meus longos seis anos de vida.
A minha sorte foi que, na semana seguinte, Dona Rosinha nos trouxe outra novidade: o purgatório. Se nossos pecados não fossem muito graves, poderíamos alcançar, numa espécie de repescagem, um estágio probatório, que enfim nos habilitaria ir para as delícias do céu. Pensava eu com meus botões:
— Ir direto para o céu, nem pensar! O purgatório, porém, não seria impossível.
A Doutrina Espírita — que conheci quatro anos mais tarde, aos dez anos de idade — veio me ensinar que aquelas noções de (1) Ser feliz é uma arte, de Sidney Fernandes, editado pela CEAC EDITORA – BAURU-SP, em 2014.
Dona Rosinha, de penas eternas, representariam a negação da vontade de Deus. Que os antigos vissem no Criador um Senhor terrível, ciumento, vingativo, emprestando-lhe, por conta própria, as paixões dos homens, até que seria admissível. Mas não é assim o Deus dos cristãos, que coloca o amor, a caridade, a misericórdia e o esquecimento das ofensas como virtudes essenciais do Espírito.
Quando conheci O Poema Sagrado de Dante, séculos depois registrado como A Divina Comédia, um poema escrito por Dante Alighieri no século XIV, pude então entender perfeitamente porque a frequência à Igreja Católica cresceu tão dramaticamente, naquela época.
O seu primeiro livro, Inferno, com suas fornalhas quentes e caldeiras ferventes, transformou o conceito abstrato de inferno em uma visão nítida, aterrorizante, visceral, palpável e inesquecível.
O mesmo medo que os fiéis católicos sofreram com o Inferno de Dante, eu também tive com as primeiras informações religiosas a que tive acesso, por intermédio de Dona Rosinha.
Aqui faço uma pausa, caro leitor, para isentar a bondosa voluntária católica que nos visitava semanalmente, de qualquer responsabilidade a respeito das informações que ela nos passou.
Era o que ela havia aprendido, e se bem observar o amigo leitor, nas linhas seguintes, concluirá que ela não estava totalmente errada.
Inferno, de Dan Brown.
Choque de retorno Diz André Luiz que, conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Quando nos entregamos às criações do tédio, ódio, desencanto e aflição, condensamos essas forças negativas em nós mesmos, coagulando-as. Nossas obras ficam
conosco, pois somos herdeiros de nós mesmos.
— O pensamento que desencadeia o mal encarcera-se nos resultados dele, porque sofre fatalmente os choques de retorno, no veículo em que se manifesta.
Como podemos notar, dentro do conceito espírita, o nosso perispírito funciona como uma espécie de esponja, em que se acumulam os pecados que cometemos. E essas forças negativas, que retemos pela força de retorno, precisarão ser desfeitas e exorcizadas, por nós mesmos.
A seu modo, Dona Rosinha tinha razão, exceto pelo fato de que jamais Deus nos impingiria uma pena vingativa e eterna, contrariando a imagem de misericórdia e amor que os homens fazem das virtudes essenciais do Espírito. Nesse caso, como se efetivaria a limpeza da nossa alma? É o que veremos agora, analisando a origem das doenças e, a seguir, experiência de Júlio, narrada por André Luiz.
Entre a terra e o céu, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Origem das doenças
Passado
De onde se originam nossas doenças, dores, carências, deficiências e inquietações? Do passado?
Sim, nem sempre, porém, de um passado de cem ou quatrocentos anos, mas de um passado da semana passada, pois nossa vida é uma permanente semeadura.
No meu livro Doutor Galton – o restaurador de passados, lembro que o desrespeito ao nosso corpo, na presente existência, pelo trabalho indisciplinado, o repouso insuficiente, o sedentarismo, as tensões nervosas, a irritação e o descontrole emocional, transformam-se em indutores de males que afetam diretamente a nossa saúde física e emocional.
Em outras palavras, além de não limparmos as manchas escuras que trazemos de vidas anteriores, ao não primarmos pelo equilíbrio aumentamos as causas de nossas intranquilidades.
Somatização Hipocondria
De onde mais vêm as nossas doenças? Da somatização.
Quando não administramos bem o passado e não o compatibilizamos com a nossa realidade presente, nossas emoções podem provocar doenças.
A pessoa pode apresentar uma multiplicidade de sintomas, sem que se encontre sua origem física. A inconformação com o presente, resultado de mazelas antigas, pode resultar em somatização ou hipocondria, provocando doenças imaginárias ou emocionais, prato cheio para nossos obsessores. Não significa que a doença não exista e sim que suas origens são emocionais.
Dores cármicas
A expressão carma é utilizada pelo hinduísmo para referir-se aos efeitos futuros de nossas ações, nesta ou em futuras vidas.
No budismo o termo se refere às boas ou más consequências de nossas intenções. Enquanto não extinguimos nosso carma, permanecemos presos aos ciclos das reencarnações.
Na teosofia o termo indica os deveres a serem cumpridos e os movimentos new age o entendem como o conjunto de ações dos homens e suas consequências.
No Espiritismo, embora seja comum falar de situações cármicas, mais apropriadamente adota-se o conceito de causa e efeito, em uma alusão metafórica à lei de ação e reação de Newton, segundo a qual a toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade. Da mesma forma, para toda ação exercida pelo homem, este pode esperar uma reação.
Júlio
Pobre criança, doe-lhe a garganta e ainda grita sob pesadelos inquietantes, em largo bercinho em que descansa, na espiritualidade.
— Dói-me a garganta... — lamenta-se o rapazinho.
Ao exame cuidadoso do mentor espiritual, constatou-se que a fenda glótica apresenta extensa chaga. Até aquele momento, a criança ainda não se refizera completamente do seu desencarne, como se estivesse a sofrer sob as águas. Benfeitores espirituais que o amparam frequentemente são de parecer que ele não conseguirá adquirir na espiritualidade qualquer melhora real, antes da próxima reencarnação. Traz a mente desorganizada por longa indisciplina.
O que teria provocado o intenso sofrimento de Júlio, personagem de André Luiz (4), cuja narrativa nos situa, inicialmente, diante de um largo berço em que descansa na espiritualidade? Que fizera o menino no pretérito para receber semelhante punição? Mesmo depois da morte do corpo continua com a garganta ferida?
O mentor Clarêncio esclarece:
— Júlio envolveu-se em compromissos graves.
Desentendendo-se com alguns laços afetivos do caminho, no século passado, confiou-se a extrema revolta, aniquilando o veículo físico que lhe fora emprestado por valiosa bênção.
— Rendendo-se à paixão, sorveu grande quantidade de corrosivo.
Salvo, a tempo, sobreviveu à intoxicação. Ainda aí, não se conformando com o auxílio dos colegas que o puseram fora de perigo, alimentou a idéia de suicídio, sem recuar.
O orientador espiritual informa ainda que, em qualquer lugar e em qualquer tempo, receberemos da vida, de acordo com nossas obras. A morte do corpo não exonera o Espírito da obrigação de renovar-se. A reencarnação para Júlio será o único caminho a seguir. Suicida que foi, com tentativas de auto-aniquilamento, por duas vezes, deverá experimentar a frustração para valorizar com mais segurança a bênção da vida terrestre.
Diz André Luiz que exprimimos em nosso corpo físico os bens ou os males que incorporamos nos tecidos da alma. A carne é uma espécie de carvão milagroso que absorve os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial .
Entre a terra e o céu, livro ditado por André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
A expressão forma substancial, utilizada por São Tomaz de Aquino para referir-se à alma humana que configuraria o corpo humano, aqui é usada como corpo substancial, por André Luiz, para referir-se ao psicossoma ou o perispírito da definição espírita.
***
Cura
A medicina é a mão abençoada de Deus que, com sua infinita misericórdia, permite o alívio de nossas dores. E todos os esforços sempre foram e serão válidos, nesse sentido. Com os progressos vertiginosos da ciência, em tempo relativo curto tivemos um drástico aumento da qualidade de vida e da longevidade humana.
Alimentação adequada, medidas profiláticas, descoberta de novas técnicas e medicamentos, combate aos vícios, promoção de hábitos higiênicos, saneamento básico, melhoria da limpeza pública, manutenção de praças e jardins, melhoria e controle da qualidade da água e tratamento do esgoto, incentivo aos exercícios físicos e à prática do esporte, são algumas das atitudes da sociedade atual que representam inegável progresso e que diminuem ou evitam doenças.
A ciência, contudo, não poderá abdicar da compreensão mais ampla que a Doutrina Espírita nos proporciona com valiosos elementos de diagnóstico e cura definitivos.
Além da base que o Espiritismo nos proporciona, dando-nos a lógica justificativa filosófica para as nossas dores, doenças e inquietações, temos também um enorme manancial de apoio da espiritualidade, para a minimização e eventual cura de nossos males.
A sociedade acaba de descobrir o poder magnético, descoberto por Franz Anton Mesmer, em 1799, já estudado por Allan Kardec muito antes de codificar a Doutrina Espírita.
Seja ele denominado de toque terapêutico, reiki, johrei, passe magnético ou qualquer outro nome, estudado no Livro dos Médiuns, por Allan Kardec.
Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; porém, como o magnetizador tira sua força de si mesmo, ele
não é intermediário de nenhuma potência estranha?
“Isso é um erro; o poder magnético reside sem dúvida no homem, mas é aumentado pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio.
Se magnetizas com a intenção de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito, que se interessa por ti e pelo doente, ele aumenta tua força e tua vontade, dirige teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias.”
Acupuntura, homeopatia, uso do magnetismo jhorey, passe magnético, toque terapêutico , Aumentaram consideravelmente os níveis de saúde do homem Mesmo assim ainda há doenças sem cura, dores e inquietações Nem Jesus curou todos Não peques mais Se Da. Rosinha já alertava quanto aos tais pontinhos pretos, sem querer estava antecipando as revelações da DE sobre a causa real de nossas doenças .
Elas estão dentro de nós.
Não há doenças, há criaturas predispostas às doenças físicas causadas por suas doenças espirituais.
Não sem motivo o Espiritismo quer a renovação do homem porque a definitiva cura está na transformação do indivíduo.
Qual o melhor meio de afastarmos definitivamente o mal de nossas vidas?
Fazendo o bem,cultivando a virtude e depositando em Deus toda a nossa confiança ajustando-nos às suas leis.
Aí está o caminho para a verdadeira é definitiva cura:
VAI E NÃO PEQUES MAIS!
As sessões de desobsessão, com o esclarecimento de irmãos infelizes, os passes magnéticos e a água fluidificada, com o correto Explica-nos Emmanuel no livro Segue-me: “A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura em que a medicação do Céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
Essa teoria nos dá a solução para um fato bem conhecido do magnetismo, mas que até o momento presente é inexplicado, que é o da mudança das propriedades da água pela ação da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, muito freqüentemente auxiliado por outro Espírito; ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético, que, como já dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica ou elemento universal. Se ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode igualmente fazer a mesma coisa com os fluidos do organismo, o que resulta num efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida.
Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; porém, como o magnetizador tira sua força de si mesmo, ele não é intermediário de nenhuma potência estranha?
“Isso é um erro; o poder magnético reside sem dúvida no homem, mas é aumentado pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio.
Se magnetizas com a intenção de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito, que se interessa por ti e pelo doente, ele aumenta tua força e tua vontade, dirige teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias.”
Aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos agiria com mais eficácia?
“Ele faria coisas que consideraríeis milagres.”
Podemos obter curas apenas pela prece?
“Algumas vezes, sim, se Deus o permitir; porém, pode ser que o melhor para o bem do doente ainda seja sofrer, e então acreditais que vossa
prece não foi ouvida.”
Médiuns curadores: têm o poder de curar ou de aliviar o doente pela imposição das mãos ou pela prece.
“Essa faculdade não é essencialmente mediúnica; todos os que têm fé a possuem, sejam médiuns ou não; ela não passa de uma exaltação do
poder magnético, fortificado, em caso de necessidade, pelo auxílio de bons Espíritos (Veja a questão no 175).”
Krieger afirma que, "em última análise, é o paciente (cliente) que cura a si mesmo. O curador ou terapeuta, nesta visão, atua como um sistema de suporte energético humano até que o próprio sistema imunológico do paciente esteja forte o suficiente."
O Passe
A doutrina espírita, estudando o magnetismo e suas aplicações medicinais – procurando utilizá-lo de modo mais proveitoso para os homens, segundo os princípios cristãos da caridade – desenvolveu uma prática que passou a ser empregada como uma terapêutica, baseada no emprego dos fluidos magnéticos; é o passe ou fluidoterapia. É um recurso espírita empregado no alívio de desequilíbrios orgânicos, psíquicos ou espirituais do paciente; é uma transmissão de energias através das mãos dos médiuns passistas, energias estas oriundas do próprio passista e dos espíritos
que operam em conjunto conosco, os encarnados, ou ainda de fluidos extraídos da natureza por esses mesmos espíritos. Nas palavras de Emmanuel no livro Segue-me, “é ato sublime de fraternidade cristã”.
Futuramente, abeberando-se da Doutrina Espírita, a ciência poderá chegar
DOUTRINA ESPÍRITA ALIADA À CIÊNCIA
O diagnóstico e a cura definitivos.
Sessões de desobsessão Passes magnéticos
Agua fluídica
Eles precisam, no entanto, ser complementados pela fundamental participação do protagonista dessa história: o paciente, que precisa participar do tratamento.
HOMEOPATIA
Artigo de Richard Simonetti
A homeopatia atua diretamente sobre o espírito, com reflexos salutares na economia física. Assim como o passe magnético, a homeopatia está nos domínios da medicina espiritual. É preciso, porém, eliminar as causas geradoras dos nossos males. Residem nosso íntimo, nossa maneira de ver e viver o mundo.
Problemas cármicos, desajustes perispirituais mais graves, de vidas anteriores, podem ser amenizados com a homeopatia, o passe, água fluídica, sessões de desobsessão, mas não dispensam a DOR, se necessária, que nos conduz à REFORMA ÍNTIMA.
CURA DEFINITIVA É A CURA INTERIOR TRANSFORMAÇÃO MORAL.
Seus problemas são efeitos de causas morais perpetradas no passado, próximo ou remoto, da vida atual, de sua infância ou de vidas anteriores. A solução definitiva de seus males está na sua transformação moral, condição fundamental para se identificar o homem de bem, conforme já definiu Allan Kardec.
Mudar de comportamento ou ESPANTAR MOSCAS?
Um processo de mudança de comportamento precisa ser estimulado ou, ao fugirmos dessa incontestável realidade, estaremos girando em círculos ou simplesmente espantando moscas, sem atingir as verdadeiras causas das dores.
DIVALDO FRANCO NO JÔ SOARES
01/09/2016
A função do Espiritismo é guiar o indivíduo numa ética de sabedoria e torná-lo melhor, fazê-lo cidadão. Fazer o indivíduo comum no meio de todos, porém diferente na conduta.
Se eu me melhoro, eu não reflito qualquer enfermidade.
Não existem doenças. Existem doentes.
Pessoas predispostas às enfermidades.
A verdadeira cura é a interior.
Não adianta curar-se de um mal de fora, e em próximo período adquirir outro mal.
— EU PRECISO MUDAR!
— A pessoa precisa ter a humildade de se olhar no espelho e dizer: “Eu preciso mudar”. E ter a coragem para mudar. Senão ficará se repetindo para sempre, observa o psiquiatra Verea.
— Podem as preces, que por nós mesmos fizermos, mudar a natureza das nossas provas e desviar-lhes o curso?
— As vossas provas estão nas mãos de Deus e algumas há que têm de ser suportadas até ao fim; mas, Deus sempre leva em conta a resignação. A prece traz para junto de vós os bons Espíritos e, dando-vos estes a força de suportá-las, corajosamente, menos rudes elas vos parecem.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, Questão 663
— O indivíduo tende a somatizar nas áreas do corpo que já estão mais fragilizadas ou já tiveram um problema no passado.
Depende das reações e da composição física de cada pessoa”, explica o psiquiatra Carlos Andrade, diretor-científico do Comitê de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina.
Se não cuidar da origem do problema, a somatização continuará
—A mudança acontece quando consigo conhecer minha capacidade, incapacidade, bondade e maldade. Aí a pessoa pode discernir o que sente, o que é dela e o que está absorvendo do ambiente em que está, diz a psicóloga Maria Rosa Spinelli, da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática.
Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! — diz Allan Kardec no capítulo V, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Somente a dor redimirá?
Não somente a dor. Saturnino.
Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus
Espíritos?
Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós.