O PENSAMENTO: ESSE DESCONHECIDO
Sidney Fernandes –
Estranhamos ideias que acorrem a nós, diferentes do nosso modo de pensar? Temos a impressão de que alguém indica determinado jeito de proceder? Espíritos podem sugerir atitudes preventivas? Como acontece essa comunicação?
Espíritos simpáticos ou protetores comunicam-se conosco pelo pensamento, alertando-nos, clareando ideias e sinalizando situações que merecem maior atenção. Algumas decisões surgem de nós mesmos, outras surgem de espíritos que nos julgam capazes de compreendê-las e executá-las.
Como a ciência explica o relacionamento com o mundo espiritual? O pensamento pode ser transmitido somente entre vivos ou também se origina dos mortos?
André Luiz encontrou no mundo dos espíritos o que ele pensava fosse cópia de uma obra de Bonnat, célebre pintor francês.
Descobriu que nem todas obras de arte são originariamente da Terra. Aquela havia sido concebida numa cidade espiritual e absorvida pelas vias do pensamento, em noite de excelsa inspiração, pelo artista Florentino Bonnat.
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A parapsicologia, hoje conhecida como ciência noética, que estuda os fenômenos subjetivos e objetivos com metodologia científica, diz que sim, que é possível a transmissão do pensamento, catalogada como telepatia.
O pesquisador Hernani Guimarães Andrade noticiou experimento realizado pelo russo Leonid Vassiliev, no qual os comunicantes telepáticos foram colocados em salas separadas e distanciadas, construídas com paredes metálicas e rejuntes de mercúrio, para bloquear ondas eletromagnéticas. Mesmo assim ocorreu o fenômeno da telepatia, demonstrando, dessa forma, que a natureza da comunicação não era explicada por emissão/recepção de ondas eletromagnéticas conhecidas pela ciência.
— O pensamento é uma forma de energia que nos transformou de meros observadores a participantes — afirmam cientistas, pesquisadores e PhD’s em física. Eles estão relembrando, à distância, as conclusões do psicoterapeuta Carl Gustav Jung, que enunciou a Teoria dos Arquétipos, segundo a qual existiria um inconsciente coletivo, espécie de reservatório geral de pensamentos, como parte do psiquismo.
Uma pena que o discípulo suíço de Freud não tenha tido a coragem de aceitar publicamente a comunicabilidade com os espíritos, nem a reencarnação, embora, na intimidade, as estudasse.
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Fiquemos com as conclusões de Candace Beebe Pert, ao revelar que pensamentos e emoções alimentam nossas células de modo benéfico ou prejudicial.
Louvando a lucidez da neurocientista americana, não podemos deixar de registrar que André Luiz, há mais de setenta anos, já antecipava essas conclusões, ao afirmar, em Ação e Reação:
— ... da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico.
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Finalmente a ciência chegou à explicação definitiva para o perdão? Estaria aí, na mudança da faixa vibratória do pensamento, a proposta de Jesus para que aprendêssemos a perdoar? Tudo indica que sim, porque o perdão, antes de mais nada, traz saúde e paz e beneficia muito mais quem perdoa do que aquele que é perdoado.
Desvendando pouco a pouco o misterioso campo do pensamento, os cientistas estão prestes a recomendar o perdão, a bondade, a tolerância e a solidariedade, porque já sabem que esses são os elementos essenciais para a conquista da saúde definitiva da sociedade humana.