Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica. -Sidney Fernandes

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica.

Sidney Fernandes


Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha
Mateus 7:24
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13: 9
Muito estranho! A cada trinta metros daquela curta estrada entre duas pequenas cidades havia uma ou mais cruzes. Será que ali ocorriam
tantos acidentes? Muitas mortes, descobri mais tarde. E aqueles expressivos sinais eram desesperados alertas das duas comunidades.
Diante da impassibilidade das autoridades e dos parcos recursos disponíveis, o jeito foi apelar para uma solução barata, porém eficiente.
As cruzes não apenas diminuíram os acidentes, mas também sensibilizaram os responsáveis a tomar uma providência. Preparam-se para a duplicação da perigosa estrada.
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Aldous Huxley menciona em seu livro A Ilha a existência dos pássaros Mainás, adestrados para repetir as palavras Atenção! Vamos, é agora!
São sonoros avisos, com o objetivo de alertar os habitantes para as importantes coisas da vida, que eles esquecem.
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Quando a espiritualidade detecta espíritos que se “esqueceram” das promessas firmadas antes da atual encarnação e agora parecem não
terem mais ouvidos para ouvir, engenheiros do astral disparam medidas reparadoras.
Começam sutilmente, conforme descreve Richard Simonetti em seu livro Mudança de Rumo. Nesse livro, o personagem é “sacudido” por uma
EQM – Experiência de Quase Morte, que o projeta a regiões umbralinas.
Os espíritos mostram o que lhe está reservado, caso continue com a atual toada encarnatória. As medidas surtem o efeito desejado. A partir
desse choque, nosso amigo se dispõe a mudar radicalmente os rumos de sua existência, retificando os erros cometidos.
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E diante dos que teimam em não “acordar”? O que fazer com os que ignoram cruzes, mainás e alertas espirituais?
Bem, a partir daí altera-se a metodologia de correção de rota.
Cavalo comedor, cabresto curto, já dizia meu avô. Encontramos um convincente exemplo de medida retificadora em O Anjo Cinzento, de
Irmão X, no livro Cartas e Crônicas, que passamos a resumir. 
Depois de mandar vários anjos para conduzir o homem em sua nova existência – mãe, professores, livros, sacerdotes –, mentores maiores
constatam rebeldia e afastamento. Os anjos guardiães se reúnem e tomam uma medida drástica: mandar o anjo cinzento.
Esse emissário não utiliza intermediários ou meias-palavras.
Abraça seu pupilo e transmite seu recado. O homem se curva, capta a mensagem e passa a refletir. Pensa, ora, medita e volta à rota da qual
havia se desviado. O anjo cinzento, responsável pelo “milagre do despertamento”, era a enfermidade.
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Ter ouvidos para ouvir as palavras de Jesus não será apenas prudência.
Representará o cumprimento de compromissos assumidos perante a espiritualidade, sem a necessidade de sinais em forma de cruzes, mainás,
TVPs ou doenças. Essas realidades dramáticas e palpáveis nos alertam e nos acordam, para que não nos aconteçam coisas piores.