2- FAMÍLIA: CONVERSAR É PRECISO PARTE 2 BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO--- Sidney Fernandes


FAMÍLIA: CONVERSAR É PRECISO
Sidney Fernandes


PARTE 2
BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO
O exercício de comunicar estabelece uma relação e, nesse sentido, exige treino, reflexão, aprendizagem, prática e sobretudo uma série de atitudes e comportamentos que envolvem as palavras, o sentido compreensivo e lógico da estrutura, como também os gestos e a linguagem do corpo.
A comunicação entre nós e nossos familiares é de real importância, sendo fundamental para se criar um ambiente de paz e felicidade em nosso lar. Precisamos ser cuidadosos com o que falamos e como falamos com nossos pais, filhos, irmãos e irmãs, de modo a evitar mágoa, dor e frustração, tanto para eles como para nós.
Devemos atentar não somente para o conteúdo da mensagem que passamos, seja ela falada ou através de atitudes. A forma é fundamental. Muitas vezes, não é O QUE transmitimos que agride e sim COMO transmitimos.
Como evitar que professores se tornem intermediários na comunicação com nossos filhos? Com a comunicação no lar e o acompanhamento. Professores se tornam indesejáveis intermediários na comunicação com nossos filhos, na exata proporção do descaso, do afastamento e da falta de diálogo dos pais e responsáveis com seus tutelados.
Crianças que são acompanhadas de perto pela família têm melhor rendimento em sala de aula ou em aulas remotas. .... Além disso, a presença dos pais no âmbito escolar — de forma presencial ou virtual — e o cuidado deles com a educação dos filhos no lar, não se reflete apenas no boletim, mas também no comportamento das crianças dentro e fora da sala de aula.
Torna-se necessário, muitas vezes, construir “pontes”. Por mais próximo que a pessoa esteja de nós, é impossível saber o que ela está pensando ou sentindo. Na comunicação, podemos chegar à certeza do que estamos falando, mas nem sempre temos certeza do
que o outro está entendendo.
Por isso, além do conteúdo, a forma como nos comunicamos é fator importante para estabelecer a famosa “ponte” entre quem se expressa e quem recebe a informação do outro lado.
Em família isso não é diferente. Em casa, embora a comunicação aconteça o tempo todo, nem sempre ela parece satisfatória, e não é incomum encontrar pais, mães e filhos que relatam dificuldades nesse ponto.
“Ruídos” podem dificultar a comunicação direta com familiares. Somos espíritos diferentes, embora pertencentes à mesma árvore familiar. A comunicação deve levar em consideração o comunicador e quem recebe a comunicação. Temos certeza de que nossas diferenças não estão impedindo uma comunicação adequada? Sabendo da eventual existência desses “ruídos”, devemos envidar esforços para minimizar essas questões e favorecer uma comunicação mais saudável entre as pessoas à nossa volta, principalmente em se tratando de família.


Referências: Fonte – IDE – Instituto de Desenvolvimento da Educação – A comunicação familiar – texto publicado no Portal da Família, em 25/11/11; Ser feliz é uma decisão, Sidney Fernandes.


- continua na parte 3 -